domingo, 10 de fevereiro de 2019

A morte de Caetano de Albuquerque






Aos 68 anos, falece no Rio de Janeiro, em 10 de fevereiro de 1925, o general Caetano Manuel de Faria e Albuquerque. Cuiabano, presidente do Estado, de 15 de agosto de 1915 a janeiro de 1917, foi protagonista de um dos períodos de maior convulsão na história política de Mato Grosso republicano, resistindo a um pedido de impeachment da oposição na Assembleia Legislativa e desencadeando sangrenta reação armada, que ficou conhecida como Caetanada.
 
Ao final das escaramuças, o impasse, que resultou em sua renúncia, juntamente com todos os deputados, ensejou o chamado governo de conciliação,
 à frente o arcebispo de Cuiabá, dom Aquino Correa.
 
Sobre seu governo e sua personalidade, generosamente depõe Nilo Póvoas:

 
Igual ao militar brioso e idealista; igual ao parlamentar insigne e operoso, foi o presidente impoluto e de larga visão. Dotado de altivez indomável e de caráter independente, tentou Caetano de Albuquerque implantar na governança do seu Estado uma política administrativa baseada nos salutares princípios de uma democracia sadia, de respeito a todos os direitos. Seria um governo ideal, que satisfazia aos anseios da oposição e. em geral, do povo matogrossense, já cansado dos processos abastardados que de há muito vinham infelicitando o Estado de Mato Grosso. 




FONTE: Nilo Póvoas, Galeria dos varões ilustres de Mato Grosso, Governo do Estado, Cuiabá, 1978, página 33.

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