segunda-feira, 24 de junho de 2019

Morte aos fanáticos





O juiz de Direito de Cuiabá, Antonio José da Silva e Guimarães, profere em 24 de junho de 1835, a sentença aos principais cabecilhas da Rusga, movimento nativista que massacrou comerciantes e líderes portugueses (bicudos) na capital da província em 30 de maio de 1834:

Conformando-se com a decisão dos Juízes de Fato, condeno os réus Vitoriano Gomes, Manoel Ciríaco, José Ferreira da Silva e Francisco Pereira do Nascimento à pena de morte, que será dada na forca, com as solenidades dos artigos 30 e 40 do Código Criminal, visto constar do presente processo plenamente serem os ditos réus os que haviam mortos os brasileiros adotivos os sargentos mores Antonio Joaquim Moreira Serra e Antonio José Soares Guimarães, de caso premeditado, e ânimo corrompido, e depois passaram a roubar as casas, fazendo arrombamentos e partilharam entre si, os mais companheiros, todo o dinheiro, ouro, prata e tudo mais quanto puderam conduzir fazendo violências às casas e às famílias: e aos réus Joaquim Leite Pereira, Joaquim José de Santana, Antonio da Silva Pamplona e João da casa de Ana Joaquina, os condeno em Galés perpétuas, visto que ajudaram mutuamente a perpetração dos roubos e arrombamentos e a Geraldo Justino e Antonio Euzébio os condenei a cada um a quatro anos de prisão com trabalhos e na multa de vinte por cento do valor furtado, visto que somente roubaram; e a José Anastácio Fernandes o absolvo da culpa e pena, visto não ser cúmplice e pagarem todas as custas.


FONTE: Rubens de Mendonça, Histórias das revoluções em Mato-Grosso, edição do autor, Cuiabá, 1970, página 48.


FOTO: praça Alencastro, a primeira praça pública de Cuiabá.

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