Após ocupar a vila de Nioaque por quase dois anos, o exército de Solano Lopes abandona o vilarejo brasileiro, em 2 de agosto de 1866, não sem antes incendiá-lo. Quando, a 24 de janeiro do ano seguinte, as tropas brasileiras rumo à fronteira, chegaram ao local, Taunay viu por toda parte vestígios do incêndio, poupadas “apenas duas casas e uma pequena igreja de pitoresca aparência. À primeira vista - observa Taunay - agrada o aspecto geral do lugar. De um lado, o povoado e o ribeirão chamado Urumbeva; do outro, o rio Nioac, cujas águas confluem cerca de 900 metros para trás da igreja, deixando livre, em torno desta, à direita e à esquerda, um espaço duas vezes maior. Pequena colina fica-lhe em frente, a pouca distância".
FONTE:Taunay, A Retirada da Laguna, 14a. edição, Melhoramentos, São Paulo, 1942. Página 37.
IMAGEM: Reprodução do livro Epopéa da Laguna, de Lobo Viana, Imprensa Militar, Rio de Janeiro, 1920, in José Vicente Dalmolin.
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