domingo, 5 de maio de 2019

O aniversário de Rondon





Filho de Cândido Mariano da Silva e Claudina Freitas Evangelista, nasce em Mimoso, em 5 de maio de 1865, Candido Mariano da Silva Rondon. Tendo ainda muito jovem ingressado à carreira militar, foi o maior sertanista brasileiro de todos os tempos, responsável pela ligação do Norte e Centro-Oeste ao litoral, via telégrafo e o mais consagrado indigenista de nossa história. Rondon é o patrono das comunicações brasileiras. 

“É minha ascendência materna indígena – índios terena e bororo. Com os guaná de quem descendia minha avó paterna, Maria Rosa Rondon, são três as tribos de que descendo.
Eram meus bisavós maternos, pais de minha avó materna, Constantino de Freitas, de origem portuguesa, e Maria de Freitas, mestiça terena, nascida em Miranda. Teve o casal muitos filhos, entre eles, Ana de Freitas Leite Queiroz (tia Aninha), que se casou com Antonio Caetano Leite e Maria Constança de Freitas, minha avó.


Os pais de meu avô materno eram José Lucas Evangelista, bandeirante, e Joaquim Gomes, de Jacobina, localidade do município de São Luis de Cáceres, mestiça de índios bororo da Campanha. Tiveram os seguintes filhos: Ana Silvéria, Tomásia, Maria Francisca, Maria Tomásia, Francisca, casada com Manuel de Sousa Neves, a quem eu chamava ‘dindinha’, porque, com meu avô, me criou até 7 anos e, finalmente, João Lucas Evangelista, meu avô.
Meus avós maternos, João Lucas Evangelista e Maria Constança de Freitas, casaram-se em Miranda. Foram os seguintes os filhos do casal: Joaquim Manuel, João, Miguel, Pedro, Francelino, Antônio, Bartolomeu, Antonia, Balbina, e Claudina, minha mãe.


Casaram-se meus pais, Cândido Mariano da Silva e Claudina Lucas Evangelista, no Mimoso".


Nome de rua ou escola em todas as cidades de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, de uma cidade em Mato Grosso (Rondonópolis) e outra no Paraná (Marechal Rondon), Rondon é o único brasileiro que denomina um Estado brasileiro: Rondonia. 



FONTE: Esther de Viveiros, Rondon conta sua vida, Cooperativa Cultural dos Esperantistas, Rio, 1969, página 14.

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